O Juiz Jairo Vasconcelos Rodrigues Carmo autografou nesta quinta-feira, dia 20, durante o coquetel da inauguração do retrato do Desembargador Manoel Carpena Amorim na Galeria de Ex-presidentes da Associação Nacional de Desembargadores – ANDES, o seu novo livro, o romance “Belas Viúvas”. Na foto, ele preparou a dedicatória para o Presidente da ANDES, Desembargador Fabio Dutra. Ma o autor atendeu a vários dos convidados que estavam presentes no evento.
A obra será lançada na próxima terça-feira, dia 25, às 19h, na Livraria da Travessa, no Leblon. Editada pela 7 Letras, pode ser adquirida pelo site da Editora: https://7letras.com.br/livro/belas-viuvas/
O Juiz Jairo Carmo é membro da Academia Brasileira de Letras da Magistratura (ABLM). Foi Juiz de Direito no Estado do Rio de Janeiro (1988-2001). Graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Pará (1977). Possui Especialização em Direito das Relações Sociais pela Universidade Gama Filho (2001). Realizou o curso de Mestrado em Direito Civil, pela UERJ (2000). Atualmente é Tabelião Registrador do 4º Ofício de Registro de Títulos e Documentos na cidade do Rio de Janeiro, desde 30/05/2001, aprovado em concurso público de provas e títulos, classificado em 1º lugar.
Foi Professor para Cursos Especiais/MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Monitor de Introdução à Filosofia e de Direito Civil, na Universidade Federal do Pará (1973-1976). Foi Professor e Conferencista do Centro de Especialização e Atualização em Direito CEPAD. Foi Professor de Direito Civil na Universidade Estácio de Sá, cursos de Graduação e Pós-Graduação (1990-2001), estando, desde então, licenciado. Foi Advogado da Caixa Econômica Federal (1978-1988). Professor e palestrante da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), onde foi Coordenador Geral do Curso de Direito Civil (2002-2005). Foi Diretor de Títulos e Documentos da Associação dos Notários e Registradores do Estado do RJ. Foi Presidente do Instituto de Registro de Títulos e Documentos e Pessoa Jurídica do RJ.
Autor premiado
Nascido em Monte Alegre, no Pará, o Magistrado é autor de diversas obras literárias, inclusive tendo lançado “O Cão do Teu Olhar” na I Feira Literária da Magistratura do IMB (Flimag), que aconteceu durante uma semana de dezembro de 2019.
Em março do ano passado, o Magistrado foi agraciado com o Prêmio Literatura Clarice Lispector, pelo seu livro de contos “Depois de tudo”. Criado em 2016 pela editora ZL Books, o Prêmio contempla diversas categorias e a seleção é feita por uma comissão indicada pelos organizadores, além de ser aberta aos países de língua portuguesa, como: Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Timor, São Tomé e Príncipe, Macau e Guiné Equatorial.
Sinopse de “Belas Viúvas”
“A morte veio em hora errada” – esta reflexão poderia atravessar o pensamento de vários personagens do segundo romance de Jairo Carmo. Caleidoscópico, Belas viúvas cruza tempos e espaços (do interior da Amazônia ao Rio de Janeiro, passando por Brasília; da década de 50 à passagem de 1984 a 1985) para exprimir o caráter frágil de nossa existência neste mundo.
“Cada pessoa se arranja de uma maneira, dizia Glorinha para consolar. Eis a questão: como se arranjar?”. A personagem é uma das viúvas do livro, cuja trama se tece em torno da história de alguns casais. Mas quem protagoniza realmente estas páginas é Marta Benício, figura complexa e cativante, que não tendo mais ao seu lado o companheiro de uma vida, Aníbal Pinheiro, revive memórias e enfrenta seu presente. Por meio de uma linguagem precisa, com gosto pelo aforismo, Jairo Carmo nos envolve na trajetória dessa mulher que não teme encarar os cantos obscuros de seus sentimentos, vivendo com intensidade, dentro dos limites definidos por sua época. É também para ela que Belas viúvas se volta, com indubitável atualidade, aprofundando-se no papel subjetivo e social da religião e trazendo à tona, sem rodeios, a violência ditatorial que tanto marcou a história do Brasil.
“Crente ou descrente, o grande conflito é viver”, resume o narrador. Eis uma lição fundamental deste livro esboçado na juventude e – felizmente para seus leitores – retomado como parte da trilogia romanesca iniciada com Carnaval amarelo. Nela, Jairo Carmo vai nos aproximando das contradições dos laços afetivos que nos fazem ser o que somos, seres apegados às pessoas e às palavras, desejosos de alcançá-las.