Eleito presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Fux tomará posse em 10 de setembro, no lugar de Dias Toffoli. A chegada do magistrado carioca ao comando da Corte foi elogiada pela Associação Nacional dos desembargadores (Andes). ” Deixa a Andes e a magistratura brasileira em grande regozijo”, afirmou o presidente da entidade, desembargador Marcelo Buhatem. “Escrever sobre ele, ou se escreve pouco com alma, ou um livro didático. Prefiro a alma, sentimento que acompanha o ministro.”
Buhatem ressaltou a carreira de destaque do magistrado, que começou como advogado e se tornou juiz em 1983. Aprovado em primeiro lugar no concurso para desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), ficou na corte de 1997 a 2001. Foi ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de 2001 a 2011. É magistrado do STF desde março de 2011 e presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018.
Méritos
“Fux tem méritos que transcendem as fronteiras das letras judiciais e dispensa apresentação, bastando dizer que passou por todos os cargos possíveis que formam ou ladeiam a jurisdição. Foi acusador, como membro do Ministério Público, foi julgador na primeira instância e titular da 9ª Cível, elencou Buhatem. “Foi juiz do Tribunal de Alçada; desembargador do TJ-RJ; ministro do STJ, corte que interpreta a lei federal; e, finalmente, ´r ministro da mais alta Corte do pais, STF, chegando, agora, à sua presidência.”
Segundo Buhatem, uma “carreira magnifica, coroada, com justiça, pela nova função: chefiar um poder”. “Desafios enormes virão, e sua experiencia contribuirá de forma decisiva para o fortalecimento do judiciário brasileiro”, frisou. A ministra Rosa Weber foi eleita vice-presidente do STF na mesma sessão.
Fonte: Correio Brasiliense, Domingo, dia 28/06/2020.